Assassinado a sangue frio: Respingos 2

Entrevista com A Psicopata

Parte 1
  Rafael estava chegando no hotel marcado, não era lá uma coisa cinco estrelas, mas ele não queria um lugar pra se instalar, mas sim para uma entrevista, ele ainda era novo na área do jornalismo, mas quando uma mulher ligou para a redação do jornal queria falar com o mais novo do local, e era ele, ela disse que tinha uma coisa para falar, que seria uma revelação de uma coisa que ninguém nunca havia conseguido, ele chegou no hotel e disse que iria se encontrar com uma pessoa, o atendente disse que ele já estava sendo esperado, ele começou a subir as escadas, o local não tinha elevador, ele subiu até o primeiro andar, quando ele ficou enfrente ao quarto de numero 13 ele bateu na porta, alguns segundos depois uma mulher abriu a porta, ela era bonita, pele branca, cabelos negros, olhos verdes, Rafael realmente ficara encantado com ela, ele se apresentou seu nome era, Esmeralda, bem apropriado, pensou Rafael lembrando de seus olhos, ela puxou uma cadeira branca de ferro, que tinha as pernas um pouco finas, ela falou para ele se sentar, Rafael se sentou devagar com medo da cadeira ser fraca, logo após a mulher se sentou em sua frente, Por que me chamou aqui?, perguntou ele, Pra revelar os pensamentos de uma pessoa que não sente, que não se importa com nada, que só pensa em si mesma, respondeu ela.
  Ele não entedia bem o que ela estava falando, mas ela revelou, disse que era uma psicopata, Rafael quase caiu da cadeira, como assim ela era uma psicopata, ela era linda, e pelo que ele sabia sobre isso, eles não se revelavam, ela então disse que queria ser unica, que queria contar como se sentia, o que pensava, disse que sua vida andava muito parada porque seu ultimo assassinato tinha sido a dois meses, ele pegou o gravador e disse que ela poderia começar, e foi o que ela fez.
  Nunca conheci minha mãe, ela morreu quando eu nasci, esse foi o meu primeiro assassinato, matei minha mãe, sempre me senti diferente dos outros, apenas meu irmão me compreendia, toda vez que ganhava algum animalzinho de estimação, acabava o matando enforcado, meu pai nunca dava atenção a nós, o que tornou Justin - Esse era o nome do meu irmão - o melhor irmão mais velho do mundo, quando eu tinha 16 anos comecei a namorar com um garoto que sempre estava com o irmão mais novo dele, eu me sentia bem com ele, apenas bem, mas um dia descobri que ele estava me traindo, ele passava muito tempo fugindo de mim, então no dia dos namorados quando encontrei com ele, o matei, dei 14 facadas em seu peito, quando cheguei em casa meu pai estava brigando com meu irmão, eu nunca soube o motivo da briga, enquanto discutiam meu pai empurrou Justin que bateu com a cabeça na quina da mesa e morreu na hora, eu chamei a policia, mas quando chegaram meu pai colocou toda a culpa em mim, então fui mandada para um reformatório, mas não fiquei muito tempo, eu conquistei um dos enfermeiros que me ajudou a fugir, ele queria vir atrás de mim então eu o matei, tive que trabalhar um tempo como dançarina em uma boate, tive que aguentar muita gente chata, mas depois de muito tempo, matando pra "sobreviver" tomei coragem e comecei a procurar por meu pai, depois de muito tempo procurando por aquele desgraçado, finalmente o encontrei, ele estava trabalhando como professor em uma escola do ensino médio, fui até a cidade em que ele estava, mas quando perguntei na escola sobre ele me disseram que ele havia sido assassinado na noite anterior, senti raiva, meu sangue literalmente fervia, enquanto conversava com o diretor um professor que deveria ser dois anos mais velho que eu chegou - tenho 31 - ele realmente era bonito, mas teve que ir dar aula, fiquei um pouco na escola mas logo depois fiquei no estacionamento, fiz umas ligações pra saber onde meu irmão havia sido enterrado, mas enquanto falava no telefone o professor bonitinho que havia conhecido chegou, o carro que eu estava escorada era dele, ele me chamou para ir a um bar, aceitei, quando entramos no bar uma mulher horrorosa, toda tatuada esbarrou em mim, e me chamou de vadia, deu vontade de matar ela naquela hora, mas reparei que meu acompanhante ficara tão bravo quanto eu, depois de um tempo ele me levou para o hotel em que eu estava, quando ele saiu peguei um táxi e o segui, desci do táxi em frente ao bar que estará a poucos minutos, então vi o carro dele indo devagar para perto de uma mulher, corri então vi o carro parar, ele desceu, logo depois vi ele matando a mulher que me xingara, enquanto ele levava o corpo para o meio da mata eu peguei um pedaço de um galho e depois que ele jogou o corpo o golpeei na cabeça, ele desmaiou, arrastei ele quase sem aguentar...

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