Assassinado a sangue frio: Respingos 1

                                         Uma distração

  Lucia acordou as seis horas da manhã como sempre, desde que seu marido havia ido embora e deixado ela sozinha com os dois filhos - Margareth de seis e João de dois - ela nunca mais havia dormido pelo menos até as sete da manhã, ela colocou as roupas na lavadoura, lavou a louça, arrumou a casa e então acordou as crianças, arrumou elas, deu café da manhã e colocou elas para brincar, olhou o relógio e viu que estava na hora de começar a fazer o almoço, colocou as panelas sobre o fogão e começou, derre pente a campainha   tocou, ela achou estranho o porteiro não ter interfonado para avisar que alguém estava subindo até seu apartamento, ela correu e olhou pelo "olho mágico" era sua irmã e o namorado dela, ela abriu a porta, eles entraram, foram para a cozinha, e começaram a conversar, Lili - a irmã de Lucia - dizia que ela deveria sair para se divertir, que ela deveria ter uma distração, que ela deveria pensar em si mesma um pouco, Lucia respondeu que não podia pois tinha as crianças para cuidar e não tinha ninguém para fazer isso por ela, disse também que a muito tempo não saia e não se lembrava mais como se portar em lugares com pessoas com a mesma idade que ela, basta você ir com alguém da sua idade, então disse Lili, quem? Lucia perguntou, Lili lembrou a ela sobre um colega de trabalho que já havia a convidado para sair, Lucia então resolveu pensar no caso, Lili e o namorado foram embora, ela terminou o almoço, deu banho nas crianças e deu comida a eles, e logo após os arrumou para ir a escola, ela os deixou assistindo tv, e teve seu tempo para almoçar, enquanto comia ela pensou em chamar seu colega de trabalho para sair, não, ela decidiu que iria chama-lo pra sair, ela arrumou as coisas na cozinha, desceu com os crianças pelo elevador até o estacionamento do prédio, pegou o carro e os levou para escola, logo depois ela foi em direção ao trabalho, ela era designer, havia conseguido trabalhar durante meio período, mas mesmo assim era seu dia de folga e ela só teria de ir lá assinar alguns papeis, ela chegou lá e logo na porta estava ele, Paulo era seu nome, ela conversou com ele, e eles decidiram sair, ele pegaria ela em sua casa as seis horas, ela foi embora e quando chegou em casa Lili estava esperando por ela, Lucia contou a ela tudo sobre o encontro, Lili entrou no quarto da irmã e buscou uma roupa pra ela, Lucia tomou banho enquanto Lili foi buscar as crianças na escola, quando ela saiu do banheiro viu que sua irmã havia separado uma roupa pra ela, uma calça de couro preto, uma blusa curta e uma corrente pra pra usar pendurada no cinto, ela vestiu a roupa penteou o cabelo, Lili chegou com as crianças e logo após o acompanhante dela chegou, ela desceu pelo elevador e entrou no carro dele, enquanto ele dava partida no carro ela viu no espelho do carro e viu que aquela blusa deixava amostra suas tatuagens, eles chegaram em um bar que era um pouco fora da cidade, eles entraram, ficaram um pouco, Lucia decidiu ligar para ver como estavam as crianças, então foi do outro lado do bar pra usar o telefone do estabelecimento, ela foi até la e falou com a irmã, estava tudo bem com as crianças, mas ela não estava bem e queria ir embora, estava estressada, enquanto ela ia a caminho da mesa que Paulo esbarrou em uma mulher de cabelos pretos e olhos verdes, acabou soltando um vadia pra ela, Lucia se sentiu um pouco mal por ter dito o que disse, mas preferiu não voltar por que poderia arranjar problema, ela chamou Paulo para ir embora mas ele pediu que ela esperasse, ela esperou um pouco, mas então decidiu ir embora sozinha, ela saiu do bar e foi andando, alguns segundos depois percebeu que estava sendo seguida, ela virou em uma rua escura tentando fugir, mas o homem saiu da mata em sua frente, era o acompanhante da mulher que ela xingou, ela perguntou o que ele queria, e ele respondeu que iria ensinar a ela quem era a vadia, ela se virou para fugir então ele a agarrou pelo cabelo, tapou sua boca pra ela não gritar, pegou a corrente em seu sinto e a enforcou. O corpo de Lucia foi encontrado no meio da mata dois dias depois, a guarda das crianças ficou com Lili, que até hoje faz o que pode por seus novos filhos.     

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