Assassinado a sangue frio: Respingos 2


Entrevista com A Psicopata

Parte 2 (Final)        
[...] Coloquei ele dentro do seu carro e dirige até o hotel em que eu estava, subi rapidamente no quarto, peguei minhas malas, desci e paguei a conta, então entrei no carro e fui procurar por um lugar para fazer o "trabalho", bem no lado mais afastado da cidade havia um galpão abandonado, para minha sorte estava destrancado, entrei, então amarrei os braços e os calcanhares dele com arame farpado em uma tabua em pé, comecei a arrumar os objetos  que usaria em seu assassinato, então ele acordou, perguntou o que estava acontecendo, e eu disse que ele deveria pagar por ter roubado minha vingança, comecei então ha tortura-lo, passava uma pequena faca em seu corpo, mas passava com força para que ele sofresse, mas me cansei de ficar ali de brincadeira, peguei um pedaço de arame farpado no chão, coloquei em volto do seu pescoço, e comecei a apertar, ele olhava no meio dos meus olhos, não parecia com medo, mas sim confiante, parecia que gostava do que acontecia, vi em seus olhos a morte leva-lo e foi o fim para ele, arrumei minhas coisas novamente em minha mala, e incendiei o local, depois que sai dali joguei o carro em um barranco e fui até o cemitério em que estava enterrado meu irmão, me despedi dele e segui em frente, vim para cá, e decidi que queria que as pessoas soubessem um pouco sobre uma pessoa como, eu.
  Rafael estava pálido,  assustado, ele se levantou e se virou para pegar sua bolsa e ir embora.
-Foi muito bom conversar com você, mas acho melhor ninguém saber disso realmente - Disse a mulher enquanto agarrava um abajur em suas mãos para bater na cabeça de Rafael.
-Mas eu acho melhor você ficar quieta - disse ele se virando rapidamente e batendo com a bolsa na cabeça da mulher - há muito tempo eu estou procurando por meu pai - ele começou a falar enquanto colocava a cadeira em cima dela que estava jogada no chão, e então a prendendo, entre as pernas da cadeira.
  Sabe, minha mãe me contou que meu pai era diferente, que ele não, sentia, ela me fez prometer em seu leito de morte que não procuraria por ele, mas decidi  desobedece-la, ha um ano estou procurando por ele, e quando realmente o encontrei ele estava morto, minha mãe me dissera que quando engravidou preferiu ficar longe dele, pois poderia ser perigoso se ele não conseguisse se manter calmo perto de uma criança, quando encontrei o local em que ele estava e descobri que estava morto decidi procurar pelo assassino, investiguei e descobri que a ultima pessoa a estar com ele era uma mulher, bonita, pele branca, cabelos pretos e olhos verdes, então resolvi exercer minha profissão de jornalista e usar para achar a assassina de meu pai, quando ligaram para a redação do jornal pensei que fosse mais um escândalo de algum politico corrupto, mas não era, quando você começou a contar sua "biografia" percebi que poderia ser você, mas ai veio o ápice da história, você se revelou, confesso que não sabia o que fazer quando encontra-se com o assassino dele, mas agora eu sei, eu não sou como você, ou como meu pai, mas a raiva que estou sentido agora esta me levando a fazer isso, sei que posso me arrepender, mas vou fazer assim mesmo.
  Rafael se levantou da cadeira e colocou a perna de ferro encima do peito dela e forçou até que perfurou seu coração, ele pegou o corpo dela e jogou pela janela do quarto, o corpo se espatifou, a janela dava para um beco e ninguém vira o que aconteceu, ele saiu do hotel, e foi embora, enquanto o arrependimento tomava conta do seu ser.

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