Assassinado a sangue frio. Parte1

  Vejo a vida se esvair de seus olhos, como é bom ver uma pessoa perdendo a vida, melhor, como é bom providenciar a morte de uma pessoa, não quero dizer mandar alguém fazer o trabalho, mas sim você mesmo faze-lo, nem sempre fui assim, nem sempre me deliciei com o gosto de proporcionar a perda da vida, me motivei graças a meu pai, ele matou minha mãe, na minha frente, ele a matou  porque havia arrumado uma nova mulher, e todo o dinheiro que tínhamos era dela, bem acabo de fazer a ultima vitima de minha cidade natal, agora vou embora, mudar de ares, mudar de opções de "divertimento", chego em uma cidade que não é distante da minha antiga moradia, tenho que arranjar um emprego que me mascare, com minha formação como professor de história não vai ser difícil, arrumo um apartamento pra morar, e consigo um emprego, não foi difícil com minhas referencias, começo a trabalhar, até que é bom, adoro estar no meio dos mais jovens, depois da aula vou para a sala dos professores, o diretor me apresenta aos outros, começo a falar, a me apresentar, mas la no fundo da sala um homem de quarenta e cinco ou cinquenta anos fala no telefone me atrapalhando falar, peço com licença, mas ele não me da ouvidos, já esta na minha lista, penso. No final do dia estou indo embora, o apartamento em que estou ficando é perto  e vou andando, quando atravesso a rua vejo o professor que me atrapalhou na minha apresentação, ele tenta abrir a porta do carro,  velho, nunca entendi muito bem de carros, pergunto se ele quer uma ajuda e ele diz que sim, abro a porta do carro e ele entra, quando ele estica a cabeça pra puxar a porta eu bato com ela na testa careca dele com força, ele desmaia, empurro ele pro banco dos passageiros, entro no carro, ligo e dou partida, já está ficando escuro e paro em um beco sem saída, vejo que ele começa a acordar, melhor pra mim, já disse sobre minha alegria ao ver a morte tomar conta do sujeito? ele olha em volta confuso, o que esta havendo, ele pergunta, arranco ele do carro agarrando-o pela gola da blusa social desgastada, o derrubo no chão, e seguro seu pescoço com força, ele até que tenta lutar, mas está tonto, vou apertando seu pescoço com mais força a cada segundo que passa, vejo seus olhos perdendo o brilho, vejo a morte tomar conta de seu corpo, o que sensação maravilhosa, e então ele se foi, sei que pode parecer fútil matar um pessoal simplesmente porque ela te interrompeu, mas nunca lidei bem com quem não me ouve, coloco seu corpo dentro do carro, e ligo, deixo seu pé encima do acelerador e ligo o carro, o automóvel vai acelerando a cada centímetro  bate com força no muro, e puf explode, ele pagou por ter feito o que fez comigo, vou embora, no dia seguinte todos já falam do ocorrido, me sinto orgulhoso por ter feito um trabalho tão bem feito, quando chego na sala dos professores o diretor da escola está lá, acompanhado de uma mulher de mais ou menos trinta e três anos, minha idade, estou encantado com sua beleza, seus cabelos pretos, sua pele branca, olhos verdes, perfeita, vou até eles, o diretor me apresenta a filha do professor assassinado...

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