"Você sabe o significado do seu nome, perguntou ele, não ela devolveu, então ele encostou os lábios em seu ouvido e disse, Amanda significa aquela que tem o direito de ser amada."
Amanda acordou cedo como sempre fazia, escovou os dentes, penteou seus cabelo loiro escuro, arrumou sua cama, ela desceu pela escada desejando que seu pai tivesse esquecido que era seu aniversário, ela não sabia o porque, mas odiava aquela data, ela pensava que talvez fosse alguma coisa do passado que ela não se lembrava - na verdade ela não se lembrava de nada da sua vida anterior ao seus quinze anos, ela havia sido encontrada por Veragro vagando pelas ruas de Peixian (uma das doze cidades do país Zodíaco) sem destino, ele a levou para casa, e á adotou, ela sempre o amou como uma filha ama seu pai, mas sempre sentiu que estava no lugar errado.
Ela passou pela sala de star, e entrou na cozinha, Veragro estava de costas encostado na pia, ela chegou e deu bom dia, mas ele não disse nada, Pai?, ela chamou, e então ele se virou com um bolo com cobertura azul escuro na mão - era o mais próximo que podia chegar da cor preferida dela, preto -, feliz aniversário bruxinha - era como ele sempre a chamava -, disse Veragro, ela fez uma cara meio que de vergonha, mas apagou as velinhas que estavam encima do bolo, era dezoito no total, ela se sentou na mesa com o pai e cortou dois pedaços do bolo, eles comeram o bolo enquanto conversavam, então o telefone de Amanda tocou, era o alarme, ela estava quase atrasada para ir para a escola, era semana de prova e ela não podia perder nenhum dia de aula, Amanda subiu correndo até seu quarto, trocou de roupa, pegou sua bolsa e desceu correndo pela escada, ela deu tchau para Veragro e saiu da casa, ela entrou em seu carro - um Ford Mustang -, ligou e saiu; depois de estacionar próximo do portão da escola, ela saiu correndo antes que o sinal batesse, mas ela perdeu o controle de suas pernas e quase caiu quando viu uma sena, quer dizer quando uma pessoa, um garoto alto de cabelos escuros e tão pálido quanto ela entrava na escola, ele virou o rosto para trás e seus olhos se encontraram com o dela, Amanda não conseguia se mexer, não porque o achara bonito, mas sim porque ele era incrivelmente familiar para ela, o sinal tocou e os alunos começaram a entrar na escola, e ela perdeu o garoto de vista no meio da multidão, ela balançou a cabeça pra tirar a imagem do garoto de sua cabeça, e seguiu em frente para dentro da escola.
Logo que as aulas acabaram Amanda saiu correndo de sua sala, ela queria chegar logo em casa, era terça -feira dia que Veragro costumava fazer pizza, e ela adorava cozinhar com seu pai, mas quando ela saia correndo acabou esbarrando alguém, ela olhou um pouco pra cima e então o viu, o garoto que ela havia visto mais cedo antes de entrar para a escola, estava te procurado Amanda, disse ele, como assim estava me procurando e como você sabe o meu nome?, pensou ela, o garoto segurou o braço dela e a puxou, quando estavam fora da escola ele disse:
-Você não sabe o quanto te procurei.
-Como assim me procurou? Eu nunca vi você até hoje de manhã.
-Sim, você já me viu antes Amanda, só que a queda apagou suas lembranças.
-Espera ai, pra começar, qual o seu nome? E que queda?
-Meu nome é Nícolas, e você Amanda é um anjo caído.
Ela não acreditava no que ele estava falando, como assim ela era um anjo caído, ela quase ficara de recuperação em religião no ano anterior, ela o olhou com uma cara de deboche, e foi então que ela agarrou, ele abraçou ela forte em seu corpo, e ela começou a sentir que estava flutuando, ele colocou sua mãos na cabeça dela e, tudo se apagou.
Tudo estava muito claro, e Amanda teve que força seus olhos para poder enxergar algo, ela viu duas pessoas conversando, ela começou a se aproximar, gritava, mas eles pareciam não escuta-la, quando chegou perto tomou um susto, ela e o garoto misterioso conversavam, ela se aproximou e conseguiu escutar:
-Você não pode descer até lá, ainda é um anjo muito novo pra isso - disse o garoto.
-Não importa Nícolas, eu não suporto mais ele, Gabriel ficou muito autoritário, ele está querendo tomar o ligar do nosso pai. - disse a outra Amanda.
-Mas se você caísse talvez perdesse toda sua memória ou pior, talvez sua asas se atrofiem.
-Eu não posso mais suportar, tenho que enfrentar as consequências.
A Amanda que estava conversando com o garoto se afastou, um par de asas brancas e felpudas se abriu em suas costas, e ela começou a voar, a Amanda que estava escutando tudo viu as coisas em volta se desmanchando, e ela voltou para o presente.
-Nícolas - afirmou ela olhando para o garoto - eu me lembro de tudo.
-Os demônios estão atrás de você - disse o garoto olhando fixamente para ela - eu desci para te ajudar a lutar contra eles, eu desci por que te amo.
-Você não deve me amar Nícolas, eu caí sem me preocupar com você, e te esqueci com se você não fosse importante.
-Não diga isso, não faça eu sentir culpa por gostar de você. - disse ele enquanto a virava, e a colocava de frente para ela - você sabe o significado do seu nome? - perguntou ele.
-Não - ela devolveu pra ele. Então ele encostou os lábios em seu ouvido e disse:
-Amanda significa aquela que tem o direito de ser amada.- ela olhou nos olhos dele, e então, o beijou.
Seus lábios pareciam queimar em contato com os deles, mas foi então que ela pensou, Se os demônios estão atrás de mim, eles iriam procurar por Veragro.
-Preciso ir - disse ela soltando dos braços de Nícolas - meu pai está em perigo.
Ela entrou rapidamente em seu carro e dirigiu depressa, e quando chegou em sua casa estacionou o carro, ela desceu do carro e correu até a entrada da casa, Nícolas chegou junto com ela batendo um par de asas cinza escuro em suas costas, a porta estava arrombada, dentro da casa alguns moveis pegavam fogo, ela entrou e chamou por seu pai, mas ele não estava lá, quando Amanda foi até a sala de star junto com Nícolas, tomou um susto ao ver o símbolo dos demônios queimado na parede, a estrela de onze pernas...
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