Seção Paixão jovem... parte3

                                Die Young-Morrer Jovem

  Estou feliz, completamente feliz, depois de muito tempo apenas olhando pra ela, depois de tanto tempo apenas ha-desejando, finalmente vou sair com ela, ela não é muito diferente das outras alunas, é inteligente, tímida, alegre, mas foi por ela que me encantei, vou sair com ela no sábado, amanhã as sete e meia da noite irei buscar ela em sua casa, chego em casa ainda são cinco da tarde, já começo a pensar em que roupa vou usar, penso também onde irei leva-la, abro minha carteira, conto o dinheiro que há la dentro, faço as contas e vejo que tudo pode dar certo, mas por precaução peço meu pai mais dinheiro, fico no meu quarto parado, pensando, ansioso pela hora em que irei encontra-la, mas tanta espera me deixa cansado, então acabo adormecendo, sonho que ela me abraça, me beija, me faz sorrir, e quando ela começa a falar comigo, um barulho horrível me acorda, é o despertador, são nove da manhã, preparo tudo para a noite - que ainda falta muito pra chegar -, jogo um pouco, mecho na internet, almoço, durmo mais um pouco, e quase sem perceber vejo que faltam trinta minutos para a hora marcada do nosso encontro, tomo um banho rápido, penteio o cabelo, visto a roupa, tomo um verdadeiro banho de perfume, olho novamente no relógio e vejo que faltam dez minutos, a casa dela é um pouco longe e tenho que me apressar, entro no carro conversível do meu irmão, era muito raro ele me emprestar seu carro, corro, mas não muito pra não ocorrer algum acidente, chego e estaciono em frente a sua casa, desço do carro, vou até a porta e toco a campainha, ela abre a porta com um sorriso contagiante, então devolvo a gentileza, ela está usando um vestido tomara que caia preto, justo no busto e rodado em baixo, e com uma faixa vermelha delimitando a cintura, abro a porta do carro então ela entra, estou tão feliz porque apesar de ter 17 anos é o meu primeiro encontro, conversarmos durante o cominho, ela fala sobre ser eterna, que se for pra morrer que seja jovem, que seja linda, eu rio da situação sem nada pra dizer, chegamos ao restaurante, e alguns dos jogadores de futebol da escola está na frente do local, eles se afastam do carro em que provavelmente usara para chegar ali, eles se aproximam de nós, e o "líder" deles começa a falar algo que ela não deveria está comigo, que ela era muito pra mim, ela não dizia nada apenas me olhava, ele a agarrou pelo braço e a levou, e ela foi com toda naturalidade, me deixou, pego o carro logo depois deles terem saído,  bato no volante com raiva e uma coisa sai debaixo dele, é uma arma, não sei distinguir de qual é, seguro ela na mão, não é muito grande e nem muito pequena, e então olhando pra ela decido, vou atrás deles, vou me vingar, ligo o carro e saio depressa indo na mesma direção que eles foram, depois de uns três minutos vejo o carro que os três estava parando em frente a um motel, o "líder" puxa ela pelo braço enquanto os outros fazem bagunça, eles sobem a escada e abrem a porta do quarto, ela grita dizendo que não quer entrar, mas eles a forçam, quando os quatro entram no quarto a porta é fechada, seguro a arma forte em minha mão, saio do quarto e vou em direção ao quarto em que entraram, tento abrir a porta mas está trancada, ouço ela dizer não e não desesperadamente, bato na porta, quem é, perguntou um deles, serviço de quarto, respondi, o mais baixo deles abriu a porta, então entrei, apontava a arma pra eles com uma imensa vontade de atirar, calma cara, deixa isso pra lá nos vamos embora, disse o líder, atirei em cheio em seu peito, e logo apos no outro, e então no terceiro, todos estão mortos, olho para a face assustada dela, pergunto por que me deixou, foi tão fácil pra você me deixar ir por que diria alguma coisa, respondeu ela, agarrei seu braço, agora estamos saindo do quarto, ela segura seu vestido em trapos, não poderia mais voltar para casa, chamo ela para ir embora comigo, ela não entende muito o que falo, vamos ser eternos, morrer jovens, respondi pra ela, ela aceita, entra no carro, jogo a arma no banco de trás, arranco com o carro, vou embora em direção ao horizonte, vamos embora, vamos ser eternos, e para o resto, vamos morrer jovens.

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