Doce novembro...

  Esta em outubro, mais precisamente, no fim de outubro, em três dias sera meu aniversário, e eu vou ganhar um presente que espero o ano todo, sim, sempre é o mesmo presente, sempre é a doce presença de um ótimo presente, minha mãe é militar, e poucas são as vezes em que ela pode vim me visitar, então espero ansioso por sua vinda, ela me ama, ela me ama muito, sei disso, e sei também que ela ama as pessoas em geral, sei que ela quer que ver todo o mundo feliz, por isso ela trabalha, luta, e se esforça, mas eu espero o ano todo pelo doce novembro em que ela vira, passo os dias ansioso, a vontade de vela é bem maior do que eu, passam se, um, dois, e então chega o terceiro dia, amanhã sera o dia em que ela chega, vou dormir, e sonho com ela, então bem sedo acordo, me arrumo, e vou esperar pela sua chegada, vou para a cozinha e chegando lá vejo, meu pai e minha avó chorando, não entendo, hoje é dia em que a felicidade se instala em minha casa, é o dia em que todas as minhas travessuras são esquecidas, mas não eles não estão felizes, meu pai me chama, diz para eu me sentar ao seu lado, me abraça, beija minha testa, olha nos meus olhos, e então solta a "bomba", minha mãe havia sofrido um acidente no caminho para o aeroporto, havia morrido, perdi o chão, não sabia o que fazer, a última vez que tinha visto minha mãe havia sido no começo do ano, e desde que ela havia partido, esperava louco por sua vinda, saio da cozinha e corro para o quarto do meu pai, entro no guarda-roupa, me embrulho com as poucas peças de roupa dela que resta no local, e então choro, solto a tristeza que me inunda, e lembro dela, meu pai chega e então me abraça, me consola, me diz que tenho que me lembrar dela feliz, alegre, começo a me lembrar dos meu aniversários, ela havia partido desde que eu tinha cinco anos, e agora quando iria fazer quatorze, ela não estava presente, penso, reflito, e decido que não vou chorar de tristeza porque ela se foi, mas sim das alegrias que me proporcionou, e esse sera sempre o doce novembro.